Campanha realizada em parceria entre Instituto Cyrela, colaboradores Cyrela e Sr. Elie Horn contribuiu para acelerar confecção de testes para detecção do COVID-19 no Brasil
Com o início da pandemia, em março de 2020, começou também a corrida contra o tempo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para desenvolvimento de testes de detecção da COVID-19. O diagnóstico da doença já era crucial para conseguir conduzir o pronto atendimento, mas o número de testes ainda era baixo frente à necessidade.
Para engajar os colaboradores da Cyrela nesta causa, foi firmada uma parceria do Instituto Cyrela com o Sr. Elie Horn para a campanha Juntos combatemos 3X mais. A ação consistiu em: a cada R$ 1 doado pelos colaboradores da Cyrela, a verba seria multiplicada por R$ 3 com o apoio do IC e do fundador e presidente do conselho de administração da empresa. Como resultado, foi possível doar R$ 230 mil, que resultaram na produção de milhares de testes.
A ação foi, na prática, a primeira representação em 2020 da cultura de doação presente na Cyrela, uma vez que muitos dos colaboradores se engajaram nesta campanha. “Sem dúvida as doações atingiram as nossas expectativas. A cultura doação sempre fez parte da cultura Cyrela, e este ano nos confirmou o quanto esse valor ainda é presente”, analisa Débora Costa Galvão, gerente de responsabilidade social do Instituto Cyrela.
A ação também foi destacada pelo coordenador de captação da Fundação Oswaldo Cruz, Luis Fernando Donadio. Para o coordenador, as doações de instituições de todos os tamanhos e portes, empresas, fundações, institutos, poder judiciário e também da sociedade civil, surpreenderam as expectativas. “A gente não tinha ainda a noção do quão generoso seria esse movimento de acolhimento solidário à Fundação. Neste momento (entrevista realizada em dezembro de 2020), tivemos R$ 470 milhões doados à Fiocruz, possibilitando um conjunto de realizações de norte a sul do país”, conta Donadio.
Para o coordenador, o Brasil vem desenvolvendo uma cultura de doação que se ampliou frente à pandemia. “O Brasil tem já há alguns anos um movimento bem significativo de mobilização de empresas, fundações e indivíduos, mas culturalmente mais voltado para ações de educação e de assistência, e menos comum para iniciativas de ciência, tecnologia e saúde. Eu acho que a pandemia trouxe uma percepção social da importância do apoio à ciência e tecnologia do Brasil, porque a soberania de um país passa por uma ciência forte, por um país com capacidade de desenvolvimento produtivo nas diversas áreas. A pandemia traz isso como legado”, analisa.
Engajamento social
Outro ponto positivo da campanha foi reforçar a importância de ações que unem iniciativas públicas e privadas. A doação de cada real encaminhado pelos colaboradores Cyrela foi, na prática, um investimento em ciência e tecnologia no Brasil. As doações foram encaminhadas para a Fiocruz, fundação vinculada ao Ministério da Saúde e instituição referência em ciência e tecnologia em saúde na América Latina. Isso reforça a consciência de que as demandas da sociedade são um papel de todos os setores.
“Hoje, mais do que nunca, se afirma que as empresas devem ter um propósito claramente definido. A frase, que pode soar um pouco piegas, tem muito valor para nós da Cyrela. Fazer o bem faz bem, para as pessoas e para as organizações. A Cyrela, liderada pelo Sr. Elie, se preocupa em ter um impacto positivo na sociedade”, afirma Aron Zylberman, diretor executivo do Instituto Cyrela.
Débora destaca também o caráter estratégico de cada doação realizada ao longo do ano. Além dos testes de detecção do COVID-19, foram realizadas ações em outras 4 principais frentes ao longo do ano: assistência social, sustentabilidade das organizações da sociedade civil, inclusão social e educação por meio da conectividade de jovens.
“As ações de doação parecem fáceis, mas na realidade não são. Em um momento como o que estamos, ao mesmo tempo em que temos muita gente precisando, temos um recurso limitado. A todo instante você tem que tomar decisões como: devemos ajudar mais pessoas com um valor menor, ou ajudar menos pessoas com um valor mais alto? Ou então: faço uma doação expressiva, mas que dura somente um mês, ou faço uma doação menor, mas que seja recorrente? São decisões difíceis e que alteram a vida de famílias. Tentamos sempre encontrar um equilíbrio e criar redes de colaboração para que os recursos possam ser multiplicados e ter a maior eficiência possível”, finaliza a gerente de responsabilidade social do Instituto Cyrela.