Em parceria com o UNICEF, Instituto Cyrela doa kits de acesso à internet para alunos da rede pública de ensino

Ação tem como objetivo auxiliar adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social a se preparar para o ENEM e se manter aprendendo em 2021

A pandemia impactou seriamente a vida dos estudantes, em especial aqueles que vivem em famílias de baixa renda. Sem acesso à internet, muitos deles não conseguiram se manter aprendendo na pandemia, se preparar para o vestibular ou para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para apoiar esses estudantes e evitar a evasão escolar, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Instituto Cyrela se uniram para doar 250 kits de acesso à internet para adolescentes e jovens da rede pública de ensino e moradores das periferias das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.

A ação faz parte de um esforço do UNICEF e do setor privado para garantir o direito à educação de meninas e meninos na pandemia. A pesquisa “Juventude e Pandemia do Coronavírus” mostrou que 28% dos jovens entrevistados pensaram em deixar a escola, e 32% afirmam que falta um ambiente tranquilo para estudar em casa. Além disso, 49% dos já pensaram em desistir do Enem em 2020.

“As crianças e adolescentes sem acesso à internet são aqueles que mais sofrem os impactos sociais da pandemia – entre eles o possível aumento da desigualdade no acesso a direitos fundamentais, como à educação e à participação. Tais privações já atingem desproporcionalmente as crianças e adolescentes mais pobres e das regiões de maior vulnerabilidade, aumentando assim a já enorme desigualdade social que os afeta”, afirma Mário Volpi, coordenador do Programa Cidadania de Adolescentes do UNICEF no Brasil.

Kits de apoio aos estudantes

Em parceria com o UNICEF, o Instituto Cyrela doará 250 kits para adolescentes e jovens da rede pública de ensino e moradores das periferias das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Há dois modelos de kits que serão entregues.

160 kits serão compostos por:

  • 1 cartão pré-pago para uso de internet durante 5 meses;
  • 1 smartphone (Especificações técnicas: Capacidade de Memória RAM – 2 GB; Capacidade de armazenamento digital – 16 GB Tecnologia sem fio – Bluetooth, GPS, Wifi; Tecnologia de conexão – Bluetooth, Wi-fi, 3G e 4G Sistema operacional – Android);
  • 1 caderno com 200 folhas pautadas;
  • 1 livro de literatura para o ENEM;
  • 1 publicação com dicas de prevenção à COVID-19 e dicas para a saúde e desenvolvimento integração de adolescentes e jovens;
  • 1 álcool em gel e máscaras.

90 kits serão compostos por:

  • 1 cartão pré-pago para uso de internet durante 5 meses;
  • 1 caderno 200 folhas pautadas;
  • 1 livro de literatura para o ENEM;
  • 1 publicação com dicas de prevenção à COVID-19 e dicas para a saúde e desenvolvimento integração de adolescentes e jovens;
  • 1 álcool em gel e máscaras.

As compras, montagem dos kits e distribuição aos adolescentes e jovens devem acontecer no mês de janeiro. “Acompanharemos até março os jovens contemplados para que possamos avaliar a efetividade da doação”, explica Mário Volpi.

Os adolescentes contemplados deverão enviar informes mensais (na plataforma U-Report, do UNICEF) sobre as atividades realizadas, respondendo um questionário específico sugerido pelo UNICEF. Além de estimular os estudos e a realização do Enem, a ação tem como objetivo identificar o impacto do acesso à internet para a melhoria da escolaridade de adolescentes e jovens e propor um programa de acesso gratuito à internet para adolescentes e jovens de família vulneráveis.

Parceria com o Instituto Cyrela

“Estamos muito felizes em termos o Instituto Cyrela conosco, que entendeu a relevância e a urgência desta pauta e está nos apoiando na compra de kits para adolescentes e jovens em São Paulo e Rio de Janeiro”, destaca Mário.

“O Instituto Cyrela viu muito valor nesta parceria devido ao acesso e possibilidade de acompanhamento que a equipe do UNICEF tem com os jovens em regiões periféricas.

Em um momento como o que estamos vivendo, o acesso à tecnologia, seja internet ou aquisição de um smartphone, passa a ser pré-requisito para o acesso aos serviços básicos, incluindo a educação”, finaliza Débora Costa Galvão, Gerente de Responsabilidade Social no Instituto Cyrela.

Imagem meramente ilustrativa. Não mostra beneficiário do trabalho do UNICEF