Diretor do Instituto Cyrela integra conselho do programa nacional Pátria Voluntária  

Iniciativa tem como objetivo aumentar a participação voluntária no país e estimular o crescimento do terceiro setor

No início deste segundo semestre foi lançado no Brasil o programa Pátria Voluntária. A iniciativa tem como objetivo unir esforços de instituições públicas, sociedade civil e setor privado para o fomento ao voluntariado no País. E também estimular o crescimento do terceiro setor, contribuindo para a transformação do Brasil em um país mais justo e mais solidário.

O Pátria Voluntária é formado por um conselho constituído de 24 membros: 12 representantes de ministérios e 12 representantes da sociedade civil. Dentre os representantes da sociedade civil, está o diretor executivo do Instituto Cyrela, Aron Zylberman, que contribuirá com a experiência à frente do Instituto Cyrela (IC), onde são implementadas e incentivadas todos os anos diversas ações voltadas para a educação e a formação profissional como formas de transformação social. Para se ter uma ideia, ao longo de 9 anos de existência do Instituto Cyrela, já são mais de 35 mil pessoas beneficiadas, em oito estados brasileiros, por ações realizadas ou patrocinadas pelo IC.

Por meio do voluntariado, a expectativa será levar a transformação a cada vez mais pessoas e assim fomentar a diminuição da desigualdade social. Vale destacar que as atividades do conselho serão prioritariamente voltadas à inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, da privação ou fragilização de vínculos afetivos e de deficiência. O mandato do conselho será de dois anos, com possibilidade de recondução. As reuniões serão realizadas bimestralmente e as atividades dos conselheiros são integralmente voluntárias (não remuneradas).

Para entender um pouco mais sobre o programa e sobre as contribuições do Instituto Cyrela para o Pátria Voluntária, conversamos com o Aron Zylberman. Confira a seguir:

Qual a sua expectativa para o Pátria Voluntária?

A participação dos brasileiros em atividades voluntárias é muito baixa. Segundo o IBGE, com dados de 2017, só 4,4% dos brasileiros fazem algum tipo de trabalho voluntário. Essa participação é muito maior em outros países, chegando a números próximos de 90% nos USA. Acreditamos que o Pátria Voluntária possa fazer com esse número seja muito aumentado em menos de uma década. Não temos ainda uma meta definida, mas acredito que possamos triplicar esse número.

Comente um pouco sobre a experiência que o Instituto Cyrela traz ao Pátria Voluntária e quais as expectativas de contribuição.

Uma das principais atividades do IC é estimular o comportamento cidadão dos nossos colaboradores, através do trabalho voluntário. Temos 4 iniciativas, nesse sentido: o DAV (Dia de Ação Voluntária), o Carta e Carreira, o Voluntários em Rede e campanhas de final de ano, associadas ao Natal. A operação desses programas nos deu uma razoável experiência no tema, que nos qualifica a contribuir com o Pátria Voluntária. Podemos acrescentar também as oportunidades que temos tido no acompanhamento de várias campanhas de arrecadação de fundos, lideradas pelo Sr. Elie Horn. Captação e mobilização de recursos são peças-chave do Pátria voluntária.

O programa terá uma agenda fixa de encontros? Como funcionarão estes encontros entre os membros do conselho?

O Pátria Voluntária será dirigido por um Conselho (Conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado) formado por 24 membros, 12 do Governo Federal e 12 representantes da Sociedade Civil. O detalhamento do Programa está sendo desenvolvido, mas já sabemos que serão criadas Câmaras Temáticas, que detalharão as várias iniciativas que farão parte do Pátria Voluntária. O Conselho terá uma Secretária-Executiva, ligada ao Ministério da Cidadania e será presidido pela Primeira-Dama Michelle Bolsonaro. Já tivemos uma primeira reunião e estão previstas mais 5 reuniões em 2019.

O trabalho está apenas se iniciando e acho prematuro adiantar mais informações, mas provavelmente serão criadas, ainda este ano, 4 Câmaras Técnicas focadas nos seguintes temas: Estímulo ao trabalho voluntário; Contraturno escolar; Inclusão de PCDs e Mobilização de Recursos.

Qual a importância em termos de reconhecimento para o Instituto Cyrela e para a Cyrela como um todo ter o senhor entre os membros do conselho do programa?

Ficamos muito honrados com o convite e com certeza isto está associado não só ao trabalho desenvolvido pelo Instituto Cyrela, mas principalmente à figura do Sr. Elie Horn, que exerce uma importante liderança no campo da filantropia no Brasil. Com certeza, essa participação agrega valor à já consolidada reputação da Cyrela no campo dos investimentos sociais privados. IC

Crédito da foto: Secretaria Especial do Desenvolvimento Social. Fotógrafa Clarice Castro