Ação nacional de voluntariado mobiliza Grupo Cyrela em 2021

Programa que começa este mês durará até o final de 2021 e contará com a participação das regionais São Paulo, Rio de Janeiro, Norte e Sul

O Grupo Cyrela acaba de dar início a uma saudável competição para fazer o bem. Trata-se da Gincana Solidária, uma ação nacional que está mobilizando as regionais da empresa para realizar ações de voluntariado. No total, são três os Grupos competindo: Rio de Janeiro, São Paulo e Conexão de Norte a Sul (time que une as regionais Sul, Norte e Nordeste). O time vencedor receberá R$ 10 mil para doar a uma organização de sua região.

Dentro do atual cenário de pandemia, que apresenta impossibilidade na realização de ações solidárias presenciais, a Gincana Solidária é uma criativa forma de continuar ajudando a quem precisa. Ela também foi formatada pensando no atual contexto nacional, em que houve um aumento de demanda por ações mais assistencialistas.

O grande objetivo desta Gincana Solidária é promover o voluntariado, uma vez que a filantropia e “fazer o bem” estão entre principais valores do Grupo Cyrela. Além disso, esta divisão por regionais permite que cada equipe possa executar atividades que ajudem nas demandas sociais mais urgentes para cada região.

Ações anteriores e origens da gincana

O atual formato da Gincana foi inspirado em ações que ocorreram nas regionais do Rio de Janeiro e do Sul em 2020, e que tiveram como objetivo atrair colaboradores e parceiros para continuarem participando de ações voluntárias, mesmo à distância.

Jessica Ramos, membro do Comitê de Voluntariado da RJZCyrela e coordenadora da auditoria de parceiros, conta que, com a chegada da pandemia, foi preciso se reinventar e criar uma nova maneira para incentivar o voluntariado. “Nossa primeira preocupação era como envolver todo mundo. Sabíamos que, embora nossos colaboradores estivessem empregados, muitos deles tiveram parentes e parceiros que estavam sem trabalho, o que causou uma queda na renda familiar. Então criamos o projeto de uma forma que todos pudessem participar. Para isso, criamos uma espécie de cardápio de opções, que incluíam doação em dinheiro de alimentos, de sangue e de cabelo, assim como baixar apps sociais e fazer postagens para incentivar os demais. Outra opção era participar da mentoria do Programa Mentores que Transformam para jovens de baixa renda”, relata.

Outro desafio enfrentado foi com relação a um formato que não envolvesse a presença física, por conta da pandemia. “A maioria das ações que fazemos são ‘mão na massa’. Mas, diante desta situação, o que poderíamos fazer? A situação das pessoas em vulnerabilidade ficou muito mais crítica após o Covid-19. Com isso, precisamos pensar em uma alternativa na qual os colaboradores pudessem fazer o bem de casa”, destaca Jessica.

Os resultados desta ação envolveram não só os colaboradores Cyrela como também seus familiares, fornecedores e até clientes. “É um ‘efeito borboleta’ que não sabemos nem aonde vai chegar. E é isso que move. Essa ação provou que é possível fazer o bem da cadeira do seu computador. A gincana saiu do perímetro da Cyrela e expandiu – as pessoas começaram a postar nas redes sociais, na internet. A campanha deu muito certo porque pegou nessa essência de fazer o bem. Todo mundo quer de alguma forma participar disso”, pontua Jessica.

Gincana Solidária em 2021

O sucesso desta ação motivou os Comitês de Voluntariado a debaterem juntos uma forma de dar à ação uma amplitude nacional. Em 2021, a Gincana Solidária conta com a participação das regionais do Rio de Janeiro, São Paulo e do Sul, que atuará em parceria com colaboradores do Norte e do Nordeste (que ficou conhecida como Conexão Norte a Sul). O programa terá duração até dezembro, que é quando está previsto a realização do DAV (Dia da Ação Voluntária).

Nesta edição, a duração maior também traz o desafio de manter as pessoas constantemente engajadas com a causa. Por isso, a ação foi segmentada e, a cada mês, terá uma temática diferente. Dentro disso, as regionais podem decidir aquilo que faz mais sentido para a realidade de cada região.

“No mês em que formos trabalhar a arrecadação, por exemplo, para a regional do Sul faz sentido incentivar a doação de agasalhos. Já para o Norte ou para o Rio de Janeiro, talvez não seja algo tão primordial. Por isso, cada regional pode decidir o que é melhor naquele período”, explica Rita Fagundes, membra do Comitê de Voluntariado da Regional Sul e analista de suprimentos na Cyrela.

Jessica complementa que a segmentação por mês traz uma clareza para todos os participantes. “Desta forma, eles podem se preparar para desempenhar as ações. Se for divulgado, por exemplo, que teremos ações para o Outubro Rosa, como doação de cabelo, o colaborador pode se programar para cortá-lo nesta época”, pontua.

É importante ressaltar também que qualquer colaborador pode participar a qualquer momento. “Independente se ele acabou de entrar na empresa ou se já trabalha no grupo há dez anos, ele pode escolher o melhor momento ou atividade para realizar”, afirma Débora Costa Galvão, Gerente de Responsabilidade Social do Instituto Cyrela.

Tipos de ações

A gincana contará com três tipos de ações:

  1. Ações pontuais: doação e arrecadação de recursos. Exemplos: arrecadação de dinheiro e alimentos, doação de sangue e agasalhos.
  2. Ações contínuas: são atividades recorrentes e com um vínculo maior. Exemplos: ministrar aulas online, apresentação sobre carreiras, troca de cartas, contação de histórias.
  3. Ações corporativas: abrangência nacional, propostas pelo Instituto Cyrela. Exemplos: Mentores que transformam e Dia da Ação Voluntária.

Primeira ação corporativa

E a primeira ação corporativa já está no ar: arrecadação de dinheiro para compra de três cestas básicas nas três regionais. A cada R$ 1 doado, o Instituto Cyrela irá dobrar o valor. Com o valor total arrecadado, o Comitê de Voluntariado irá decidir a organização e fazer a doação de cestas básicas.

Pontuação e prêmios

A forma de pontuação nesta edição da Gincana Solidária será proporcional ao número de colaboradores de cada região. “A regional de São Paulo é a que tem o maior número de colaboradores, portanto, seria injusto com as outras se contássemos os ‘pontos corridos’. Por isso, estamos estabelecendo uma maneira de contabilizar esta pontuação para que seja justa com todos”, afirma Natalia da Costa Guimarães, membra do Comitê de Voluntariado da Regional São Paulo e analista jurídica na Cyrela.

A regional com mais pontos ao final do ano será a vencedora e receberá R$ 10 mil para doar a uma organização social da região. Além disso, serão escolhidos seis destaques do ano para receber uma premiação. 

Expectativas

Antes mesmo de começar, o projeto já vem impactando os membros do Comitê de Voluntariado. “Nunca estivemos tão unidos. Temos trocas valiosas e em nossas conversas online, me sinto na casa das pessoas”, conta Natalia.

Para Rita, este é um bom momento para mostrar a importância do voluntariado. “Essa é a hora de intensificarmos esse olhar para o outro e destacar que é possível melhorar a condição de vida das pessoas. Se cada um fizer um pouco, conseguimos mudar a situação”, conclui.